RELATO DE EXPERIÊNCIA: BODY PAINT

RELATO DE EXPERIÊNCIA: BODY PAINT

• Autor
• YGOR LIMA DA SILVA
• Co-autores
• RAVENA OLINDA TEIXEIRA , STEFANY DE FREITAS FIGUEIREDO , ENILA MARIA DA SILVA DOS SANTOS , Roberta Oliveira da Costa
• Resumo

• Introdução: O uso de recursos e métodos de estudo mais tradicionais na anatomia humana como livros, slides e aulas em salas podem apresentar alguns desafios para a compreensão da do que é ensinado. Nesse contexto, o uso de metodologias ativas, como body paint, pode surgir como uma alternativa inovadora e potenciadora para o processo de aprendizagem. Objetivo: Descrever a experiência com a prática do body paint como uma ferramenta pedagógica para os estudantes do primeiro semestre do curso de estética, educação física, enfermagem e A atividade foi realizada no Laboratório de Anatomia 2 na no Centro Universitário Fametro - UNIFAMETRO. Participaram da atividade estudantes do curso de Educação Física, Estética e Cosmética, Enfermagem e Farmácia. Foi iniciado primeiramente com as aulas explicando cada tipo de sistema do corpo humano. Em seguida, os alunos foram divididos em grupos de 7 a 8 pessoas. Cada grupo recebeu 3 sistemas para se aprofundar e poder ter ideias e criatividades para o que fossem fazer. Cada grupo recebeu materiais de pintura como tinta guache, glitter, pincéis, lápis de olhos para fazer os detalhes e algodão para limpar se borrar alguma parte. A tarefa consistia em pintar sobre o corpo de um a dois alunos as estruturas anatômicas de acordo com o sistema que foi dado ao grupo identificando e mapeando cada parte do corpo durante o processo. O professor e o monitor circulavam entre as salas oferecendo suporte e tirando dúvidas. Ao final das pinturas cada grupo apresentou seu sistema aos avaliadores, professora e monitor, explicando as estruturas representadas, suas funções, os detalhes e algumas curiosidades. Resultados parciais e Discussão: Observamos o envolvimento e a participação relevantes dos estudantes durante a apresentação. Com a interação tátil e visual proporcionada pelo body paint facilitou muito a identificação e a compreensão e a explicação das relações entre as diferenças anatômicas. Os estudantes demonstraram uma facilitação na aprendizagem, assim aprendendo sobre os músculos, os ossos, as articulações, os vasos sanguíneos, os nervos e os órgãos representados no corpo humano. Nas discussões anteriores, muitos relataram ter uma facilidade em poder aprender mais sobre o tema com a prática do body paint. Pensamos que o aprendizado se tornou mais dinâmico, divertido e concreto, talvez até melhor do que o ensino tradicional. A atividade permitiu que os estudantes pudessem ter uma comunicação melhor entre si, causando mais interatividade entre eles, assim aumentando a colaboração e facilitando o processo de aprendizagem. Considerações finais: A experiência com o body paint como ferramenta de ensino e aprendizagem na disciplina de Ciências Morfológicas demonstrou ser uma estratégia eficaz para aumentar o envolvimento e o aprendizado dos estudantes. Isso facilitou a visualização e a memorização das estruturas anatômicas, além de promover a integração e a colaboração do grupo. O resultado sugere que a metodologia do body paint pode enriquecer o processo de anatomia humana que é algo bem complexo. Recomendamos, assim, a exploração e a aplicação desta técnica em outros tópicos da anatomia em diferentes contextos educacionais. Palavras-chave: body paint. anatomia humana. metodologia ativa.

• Palavras-chave
• body paint, anatomia humana, metodologia ativa
• Modalidade
• Pôster
• Área Temática
• Ciências da Saúde

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